Casamento

Planaltina DF

Casamento de Lidiane e Bruno

Por que dispôs Deus o homem e a mulher um para o outro?

Deus dispôs o homem e a mulher um para o outro para que “não fossem mais dois, mas um” (Mt 19, 5). Desta forma, devem viver o amor, ser fecundos e assim tornar-se sinal de Deus, que nada mais é que amor transbordante. [1601–1605]


261 — Como se realiza o sacramento do Matrimônio?

O Sacramento do Matrimônio realiza-se mediante uma promessa entre um homem e uma mulher, prestada diante de Deus e da Igreja, aceite e selada por Deus e concluída pela união corporal do casal. Porque é o próprio Deus que dá o laço do Matrimônio sacramental, Ele mantém-no unido até à morte de um dos consortes. [1625–1631] No sacramento do Matrimônio, os ministros são, um para o outro, o homem e a mulher. O Sacerdote ou o Diácono invoca a Bênção de Deus para o casal, sendo de resto, apenas uma testemunha de que o Matrimônio foi celebrado nas condições corretas e que as promessas foram prestadas completa e publicamente. O Matrimônio só acontece se houver um consenso matrimonial, isto é, quando o homem e a mulher desejam o Matrimônio livremente e sem medo ou obrigação, e quando não estão impedidos do Matrimônio por outras uniões naturais ou eclesiais (se já estavam casados ou eram celibatários).


262 — O que é necessário para um Matrimônio cristão sacramental?

A um Matrimônio sacramental pertencem necessariamente três elementos: a) o consentimentos livre, b) a concordância com uma união para toda a vida e apenas com o consorte, e c) a abertura aos filhos. O mais profundo num matrimônio cristão, todavia, a consciência do casal de que são uma imagem viva do amor entre Cristo e a Igreja. [1644–1654, 1664]

A exigência da unidade e indissolubilidade visa a rejeição da poligamia, na qual o Cristianismo vê um atentado básico ao amor e aos direitos humanos; implica também a rejeição daquilo a que se pode chamar “poligamia sucessiva”: uma consequência de relações amorosas sem um compromisso suficientemente grande para ser revivido. A exigência de uma fidelidade matrimonial contém a disposição para uma ligação de uma vida inteira, que exclui relacionamentos amorosos paralelos. A exigência da disponibilidade para a fecundidade significa que um casal cristão, no âmbito das suas possibilidades, está aberto aos filhos que Deus lhe quiser conceder; os casais que não conseguem ter filhos são chamados por Deus a tornarem-se “fecundos” de outra maneira. Um Matrimônio em que um destes elementos é excluído aquando da sua celebração não chega a realizaar-se verdadeiramente.Como é celebrado o casamento na Igreja?

A celebração do Matrimônio deve em regra acontecer publicamente. Os noivos são interrogados sobre a sua disposição em relação ao casamento, isto é, se estão decididos a amar-se e a respeitar-se ao longo de toda a sua vida. Depois, prometem fidelidade mútua “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias” da sua vida. O Sacerdote ou o Diácono confirma o enlace e abençoa as alianças, que são trocadas pelos noivos. Finalmente, o presidente concede a bênção nupcial.

No rito do Matrimônio a Igreja interroga o noivo e a noiva da seguinte maneira:

Presidente: [Nome,] viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

Noivos: É, sim.

Presidente: Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e respeitar-vos ao longo de toda a vossa vida?

Noivos: Estou, sim;

Presidente: Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

Noivos: Estou, sim.